Os estudos introdutórios no Novo Testamento, abrangendo os quatro evangelhos e o livro de Atos dos Apóstolos, iniciam-se na consideração do ambiente histórico produzido pela cultura helênica, reconhecendo que o texto legado à humanidade, escrito em grego Koiné, está imerso em uma visão de mundo bem diferente daquela que encontramos no Antigo Testamento escrito em hebraico, principalmente porque, grande parte da teologia que os escritores resgataram do Antigo Testamento foi proveniente da Septuaginta (O Antigo Testamento Grego produzido cerca de 300 a.C.). Assim, o desafio do estudante do Novo Testamento é ler e interpretar o texto, reconhecendo os elementos culturais, religiosos e políticos inerentes a ele, reconhecendo também que, pela soberania divina, assim foi transmitido a Revelação Especial de Deus aos homens, e principalmente, é no Novo Testamento, em especial nos Evangelhos, que encontramos o clímax (mas não o final) dessa maravilhosa história de redenção com lampejos no Éden (Gn. 3.15) e iniciada claramente em Abraão (Gn. 12).